30 junho 2010

Mais uma vez... Albert Einstein

“Existem apenas duas maneiras de ver a vida: Uma é pensar que não existem milagres; e a outra é perceber que tudo é um milagre”. Albert Eisntein

A pedido de uma leitora deste blog, aqui vai uma 'divagação sobre esta frase deste grande génio.

O que entendemos por milagre?
Paa mim, milagre é algo que se julga impossível de acontecer, mas que acontece devido á nossa falta de conhecimento sobre determinado assunto.
Quem não acedita em milagres não sonha, logo, quem não consegue sonhar não se impõe a novos objectivos, logo não sabe lutar pela sua felicidade.
Pessoalmente gosto de enfrentar a vida acreditando que tudo é um milagre, pois isso indica que tudo me consegue surpreender e que ainda não conheço tudo sobre o mundo.
Viver é acreditar que o mundo gira, que as coisas mudam e que nada acontece por acaso.
Sonha o que queres ser, vai onde queres ir, mas acima de tudo sorri perante o desconhecido, pois isso é o que torna a vida misteriosa!

beijinhos da sonhadora

Teresa Martins

23 junho 2010

Não tem escolha

'A ele não valia a pena perguntarem-lhe o que queria ser quando fosse grande. A resposta, quisesse ele ou não quisesse, só podia ser uma:
— Rei.
Tinha de ser. Pois se ele era príncipe, filho único de um senhor rei, que outra coisa, profissão ou destino podia caber nos seus projectos de futuro?
Pensando nisto, o príncipe, que não tinha vontade nenhuma de ocupar o trono dos seus antepassados, entristecia.
Uma vez, ouvira o jardineiro dos jardins reais queixar-se:
— O meu filho, que eu gostava tanto que fosse jardineiro como eu, diz que não tem vocação para a jardinagem.
Se ele dissesse o mesmo (isto é, o equivalente!), o que é que aconteceria?
Encheu-se de coragem e disse.
O rei, que era um homem compreensivo, respondeu-lhe:
— Meu filho, eu, quando tinha a tua idade, queria ser arquitecto, mas o teu avô deixou--me esta obrigação, o que havia eu de fazer?
Por sinal que era um rei muito dado a construções. Se queriam vê-lo feliz, mostrassem--lhe projectos de obras públicas, hospitais, escolas, novas cidades. O rei ficava encantado, dava opiniões, discutia com os arquitectos e os engenheiros como se fosse um deles.
— Se não tivesses de ser rei, o que é que gostarias de ser, quando fosses crescido? — perguntou o rei ao príncipe.
— Gostava de ser veterinário — respondeu o príncipe.
— Não vai ser fácil. Um rei veterinário não é muito comum. Há casos de reis-soldados, de reis-marinheiros, de reis-músicos, mas de reis-veterinários não tenho ideia. No entanto, vou pensar no assunto.
Era um bom pai e um bom rei. Em segredo, começou a projectar um grande jardim zoológico. Desenhou tudo muito bem desenhado, como se fosse um arquitecto.
Quando tinha a obra toda projectada, estendeu os rolos dos projectos diante dos olhos do filho e disse-lhe:
— Ficam ao teu cuidado, para que tu construas o jardim, quando fores rei.
— Mas o pai podia mandar construir agora — disse o príncipe.
— Quero que fique à tua responsabilidade. Quando eu morrer, deixo-te o reino e estes projectos, para que te ocupes deles.
Assim sucedeu. O príncipe tornou-se rei. Não tinha alternativa. Uma vez coroado, dedicou-se com entusiasmo aos trabalhos de governação. Mas com mais entusiasmo se dedicou a levantar o jardim zoológico, que, uma vez pronto, maravilhou o mundo.
Ao jardim deu o nome do senhor rei seu pai, que tinha querido ser arquitecto.'

António Torrado

Apesar de estarmos 'destinados' a um 'profissão' isso não significa que tenhamos de desistir dos nossos sonhos. Cabe a nós arranjar maneiras de conseguir aproximar o que gostamos a aquilo que estamos destinados.

beijos


22 junho 2010

A Lição da Paciência

'Um mandarim que se preparava para desempenhar um importante cargo oficial recebeu a visita de um amigo que lhe foi apresentar as despedidas.
Abraçaram-se e o amigo recomendou-lhe:
— Acima de tudo, no desempenho das tuas importantes funções, nunca percas a paciência.
Prometeu o mandarim que nunca esqueceria este precioso conselho.
Três vezes repetiu o amigo a mesma recomendação, provocando o enfado do mandarim. Quando se preparava para o fazer pela quarta vez, o mandarim exaltou-se e gritou:
—Basta, eu não sou surdo e muito menos sou um imbecil!
Então o amigo, acalmando-o com a mão posta sobre o seu ombro, fez este comentário:
A Lição da Paciência
—Podes assim ver como é importante ser paciente. Três vezes ouviste o meu conselho, já não conseguindo dissimular o enfado. À quarta vez não conseguiste controlar a fúria. O que acontecerá quando, no desempenho do teu cargo, tiveres de ser verdadeiramente paciente?
O amigo baixou os olhos para o chão e limitou-se a suspirar.'
J. J. Letria
Contos da China antiga


Realmente estou a testar a minha paciência ao mais alto nivel este verão... Como manter a Teresa dentro de uma sala durante 10 horas... LoL

19 junho 2010

A crise segundo Einstein

"Não podemos querer que as coisas mudem, se fazemos sempre o mesmo. A crise é a melhor benção que pode acontecer às pessoas e aos países, porque a crise trás progresso.

A criatividade nasce da angústia como o dia nasce da noite escura. É na crise que nasce os novos inventos, as descobertas e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera-se a si mesmo, sem ficar "superado". Quem atribui a crise os seus fracassos ao seu próprio talento, dá mais importância aos problemas que às soluções.

A verdadeira crise é a crise da incompetência.

O inconveniente das pessoas e dos países é a preguiça para encontrar saídas e soluções. Sem crise não há desafios, sem desafios a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há méritos. É na crise que surge o melhor de cada um, porque sem crise todo o vento é uma brisa agradável.

Falar de crise é promove-la, e calar a crise é exaltar o conformismo. Em vez disto, trabalharemos arduamente. Acabemos de uma vez todas com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la."

Albert Einstein

14 junho 2010

'Já agora... Vale a pena pensar nisto!'

Poderia dizer que sou 100% feliz, mas será isso possivel?
O que é ser feliz?
--> É ter poucos bons amigos ou ter muitos conhecidos?
--> É gostar de alguém, alguêm gostar de nós, ou conhecer e partilhar momentos com aquela pessoa que nos faz sentir algo especial?
--> É ignorar os problemas que nos rodeiam, ou enfrentã-los e ultrapassá-los?
--> É esquecer as memórias? Ou guardar as boas para relembrar os tempos felizes e as más para não repetir esses erros?
--> É estar perto e não dar o valor ás pessoas que fazem parte da nossa vida, ou estar longe e sentir o coração apertadinho?
Tens resposta para estas perguntas? Nunca somos nada a 100%, somos apenas nós e a forma como enfrentamos a vida e vivemos é que faz de nos pessoas que encaram a vida com alegria ou com tristeza. Por mais que se diga que a felicidade não depende de nós, isso é só mais uma forma de deitar as culpas dos nossos problemas para os que nos rodeiam, e não assumir a responsabilidade pela nossa felicidade.
--> Tenho muitos conhecidos, mas quem está sempre no meu coração e pensamento são os meus bons amigos.
--> Já partilhei momentos com alguém que me fez sentir muito especial, agora espero que a vida me mostre que não há só um amor, mas que outros aparecerão.
--> Enfrento as minhas duvidas e tento ultrapassar os momentos de fraqueza pensando em algo positivo.
--> Uso as boas memórias para os momentos de saudades e as más quando preciso de aprender alguma lição.
--> Quando estou perto apesar de não parecer tento que os amigos se sintam especiais. Agora que estou longe, sinto o coração apertado, mas agarro-me as recordações. =)
beijokas grandes a quem ainda se vai dando ao trabalho de ler as minhas divagações

12 junho 2010

'O Espelho'

"Humberto fecha as portas de casa com estrondo e atira a pasta para um canto.

– Outra vez um 1 a matemática!

– Ah, que figura horrorosa! – grita Humberto para a imagem que vê no espelho.

A imagem à sua frente não parece estar com medo e devolve-lhe o olhar, furiosa. Até levanta a mão e aponta para Humberto.


– Tu é que és ridículo!

– Eu? – gagueja Humberto.

– Olha só os teus pés, que tropeçam em tudo!

Ou as tuas mãos desajeitadas, que partem tudo!

Ou a tua boca, que gagueja de cada vez que lês!

Ou o teu pescoço, que nunca está limpo!

Ou os teus olhos, que durante as aulas estão sempre a olhar lá para fora!

Ou a tua cabeça, que nunca se lembra de todos os trabalhos de casa que trazes para fazer e se engana sempre nas contas de matemática.

– "Sempre… Nunca… Mal…" Passo o dia todo a ouvir isto! Não preciso que mo andes sempre a repetir! – Helmut está furioso. Ninguém gosta que uma imagem o acuse desta forma! Prepara a mão para infligir uma bofetada bem forte a si próprio… mas alguma coisa se mexe atrás dele…

Uma segunda imagem aparece no espelho por detrás da sua. É a da irmã, Eva, que se põe em frente dele e lhe diz:

– Eu sei que os teus pés correm tanto, que conseguem afastar quem me quer insultar.

Eu sei que as tuas mãos fazem aviões de papel que voam como nenhuns outros.

Eu sei que a tua boca consegue contar histórias que, embora não sendo verdadeiras, são muito cativantes.

Eu sei que os teus olhos conseguem ver lagartas e borboletas maravilhosas que eu nunca veria.

E eu sei que a tua cabeça está cheia de ideias que não queres contar a mais ninguém.

Humberto espanta-se.

– E és tu que dizes isso? Tu, que te queixas cem vezes ao dia que tens um irmão tão palerma?

– Sim – responde Eva. – Dizemos sempre mal daqueles que não compreendemos. – Eva aponta com o dedo para a imagem atrás das costas. – Mas nem vale a pena tentar explicar- -lhe isso, porque ela não entende essas coisas."

Wolfgang Wagerer


Passamos a vida a criticar tudo e todos, talvez devêsse-mos parar um pouco de vez em quando para tentarmos compreender-nos e assim aprender muito mais sobre os que nos rodeiam...

Pois só quando perdemos algo é que lhe damos o devido valor...

Beijoka